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Varrição

Conceito – Consiste na remoção sistemática dos resíduos acumulados nas sarjetas, guias das calçadas e praças, bem como a catação de resíduos nas áreas verdes ajardinadas. Em Salvador, inclui-se nesta atividade a limpeza das calçadas e passeio. Contudo, conforme o Código de Policia Administrativa, lei nº 5.503/99, art. 45, “os ocupantes de imóveis urbanos devem conservar limpos e em perfeito estado os passeios de suas residências e estabelecimentos”. 

A varrição das vias e logradouros evita o acúmulo de terra e de material particulado, contribuindo para a segurança do trânsito e redução de derrapagens e colisões. Do ponto de vista da drenagem, a iniciativa previne a obstrução da rede de águas pluviais e inundações. É parte integrante da atividade, as tarefas de sacheamento e esvaziamento das papeleiras distribuídas ao longo das vias. O sacheamento consiste na remoção da vegetação e ervas daninhas que nascem ao longo das fissuras das calçadas.

A varrição pode ser realizada de forma manual e/ou mecanizada. A manual é executada por equipes de varredores, em um ou mais logradouros, com programação em período regular de tempo, constituindo no setor de varrição. Na execução do serviço são utilizadas ferramentas como vassoura de piaçava, pá quadrada, sacho, carrinho de mão ou contenedor, além de sacos plásticos para acondicionar a produção. A varrição mecanizada é realizada através de equipamento específico, dotados de vassouras e dispositivo de aspersão de água e de recolhimento de resíduos. Essa modalidade melhor se adéqua a grandes avenidas, com declividade pouco acentuada, pavimentação uniforme e regular. A produtividade média das varredeiras mecânica é de 30 km de sarjeta por dia.

Os varredores recebem fardamento e equipamentos de proteção individual – EPI, compatível com as exigências da atividade e cuja reposição é em função da vida útil do fardamento. Para as equipes que trabalham no período noturno são utilizadas, por razões de segurança, faixas reflexivas no fardamento.

Planejamento – O planejamento da varrição manual requer conhecimento das características físicas e topográficas das vias, do uso e volume de tráfego, do paisagismo e da vocação turística das áreas, corredores de transporte coletivo e seus respectivos pontos, condicionantes estes que definem o turno e a frequência necessária ou que se deseja em cada logradouro. Os setores de varrição são definidos em áreas homogêneas e compatíveis a capacidade de deslocamento dos varredores, podendo estes trabalhar individualmente ou em dupla. Em publicações de projeto identificou-se como parâmetro de planejamento da varrição manual, o valor médio da produtividade entre 1.000 m a 2.500 m de sarjeta por agente por dia. No dimensionamento de pessoal é comum considerar o quantitativo de 10% do efetivo em atividade como reserva técnica, que visa suprir as faltas e férias.

Como a LIMPURB está atuando?

No planejamento da varrição de Salvador é considerada a divisão espacial da cidade em 18 Núcleos de Limpeza – NL, cujos setores são delimitados para equipes individuais de agentes de limpezas. Nas vias que recebem o serviço, a freqüência mínima da varrição é de 3 (três) vezes por semana. Nos logradouros de maior fluxo, nas áreas comerciais e turísticas a varrição é diária e, em até três turnos: matutino (7h às 15h:20); vespertino: (13h40 às 22h); noturno (22h às 5h20). Nos locais com baixo tráfego de pedestres e veículos e em áreas próximas aos locais de grande movimentação, a varrição é diária no turno diurno.

Nas vias e logradouros com maior fluxo de pedestres foram instaladas papeleiras nas calçadas. Estas possuem capacidade de 50 litros e são esvaziadas pelos próprios agentes de limpeza que executam o serviço no local. A disponibilização das papeleiras contribui para manter as vias e calçadas limpas, oferecendo o maior nível de conforto ao cidadão.

Os resíduos da varrição são acondicionados em sacos plásticos com capacidade de 100 litros e espessura média de 10 micras, distribuídos em pontos de confinamento ao longo dos setores. A produção da varrição é coletada juntamente com os resíduos domiciliares.

A produtividade média da varrição é de 2,33 km/agente/dia.

Por convenção do sindicato da categoria o agente de limpeza da varrição recebe o percentual de 20% do salário, a título de insalubridade.

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